Creio ser um cara que respeita a arte. Mas não a aprecio devidamente.
Música, simplesmente não conseguiria viver sem. Mas, ultimamente, venho perdendo o prazer de ouvir novos sons. Antes era um musiqueiro faminto, mesmo que por ir atrás de novas bandas dentro de um mesmo estilo. Depois dediquei-me a amansar meus ouvidos, pois o estilo tão cobiçado era dos mais aterrorizadores. Lembro de quando jogava Gun Bound ouvindo Sick Terror. O velho Glau ficava abismada com a combinação... mas eu achava tranquila. Até que cansei.. fui atrás daqueles novos estilos velhos desconhecidos. Hoje tenho uma boa gama de diferentes estilos e já tá suficiente. Música agora pra mim é indicação de pessoas cuja caráter é digno de aconselhar.... simples assim.
Livros.. nesse ponto sou cismado com Kafka. Falto 3 livros para ler sua obra completa publicada, alguns contos existem soltos por aê na doidera, mas ando coletando. Acho perfeito, chego a enxer olhos de lágrimas algumas vezes. É lindo demais.. tanto quanto minha falta de compreensão em alguns dos seus textos. O absurdo é admirável demais. Meu mentor... Mas bom, ler esse cidadão é completo. Vira e mexe leio outra coisas, para contrabalancear leio Douglas Adams.. diversão garantida. Ainda quero começar Nietzsche, mas me pego com preguiça. Em leitura abraço o caos e o sarcamo. Iniciando uma difusão da coisa.
E, finalmente, no visual, mesmo sendo o sentido que menos me atrai nos termos de arte, pareço apreciar unicamente Salvador Dali. Acho as figuras mais fodásticas e incríveis, que sugerem e não expõem.... bastante respeitável. Mas, como disse, é a que menos conheço e logo nem saberia mais o que falar. Então, a foto lá de cima, que sempre tive na cabeça se chamar "relógios flácidos", chama-se "A Persistência da Memória". O quadro que mais gosto dele, mesmo conhecendo poucos... e que nome lindo.
A Persistência da Memória.
Pois que persista, todas as boas que existirem.